Tuesday, July 04, 2006

AMNISTIA INTERNACIONAL

Junho 2006


“Em resposta a todas as cartas de solidariedade e de pedido de explicações às nossas autoridades no caso das ameaças contra mi, agradeço a toda a família da Amnistia Internacional e aos defensores dos Direitos Humanos. Um Abraço.”
Christrian Callejas

Boas Notícias!


Nepal – Activistas Libertados


Os prisioneiros de consciência, Krishna Pahadi, Dr. Mathura Prasad e Shyam Shrestha foram alguns dos activistas de sociedade civil e membros de partidos políticos libertados a 25 de Abril, no seguimento da histórica transição política no Nepal. No dia 24 de Abril e depois de quase três semanas de protestos em todo o país, o Rei Gyanendra anunciou a re-abertura do parlamento. Desde que o Rei chamou a si o controle do governo, a 1 de Fevereiro de 2005, usou as forças de segurança para prender dissidentes. Membros da oposição política não violenta foram arbitrariamente detidos, espancados e, pelo menos 20 foram mortos pelas forças de segurança durante as manifestações ocorridas em Abril. Numa declaração recente, o Rei considerava que, “A soberania do reino do Nepal é inerente ao povo do Nepal” e reconheceu “o espirito do movimento popular em marcha”.
Em conversa telefónica com a Amnistia Internacional, Krishna Pahadi, agradeceu a todas as pessoas que enviaram apelos a favor dos prisioneiros de consciência no Nepal. Também agradeceu especialmente aos membros da delegação da AI que o visitaram na prisão em Março de 2006.

Iémen


Ibrahim al-Saiani, de 14 anos de idade foi libertado, sem acusação, da prisão de Segurança Política, em Sana’a, a 4 de Junho.
O prisioneiro de consciência tinha sido detido quando as forças de segurança invadiram a casa dos seus pais. Neste momento, já se encontra junto da sua família, mas ainda necessita de cuidados médicos específicos em virtude da sua saúde se ter deteriorado no seguimento da sua detenção em 8 de Maio.
Por altura da sua detenção, tinham acontecido outras detenções no seio da comunidade Zaidi, cujos alguns membros entraram em confronto com as autoridades do Iémen.



Apelo do Mês
Homens armados, pertencentes às forças paramilitares, tentaram assassinar de um dos dirigentes de um sindicato colombiano, cujos membros se encontram em greve.


Alvaro Mercado é um dos líderes do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Empresas Mineiras e Energéticas (SINTRAMINERGETICA). A 13 de Junho, homens armados que viajavam numa mota abriram fogo sobre ele, enquanto se dirigia para casa, na Villa del Rosario, em Valledupar, província de Cesar. De acordo com relatos, a policia prendeu os homens armados umas horas depois e entregou-os à Fiscalía General de la Nación, departamento do Ministério Público, de onde foram posteriormente libertados.



Mais tarde nesse dia, algumas testemunhas viram homens, que reconheceram como paramilitares a dirigirem-se a casa do activista da SINTRAMINERGETICA, Estivenson Avila, em Valledupar. Não o encontraram em casa. A 6 e 8 de Junho, segundo testemunhas, mais paramilitares, procuraram o líder da filial de Barranquilla do SINTRAMINERGETICA, na província de Cesar, Rubén Morrón.



Os membros do SINTRAMINERGETICA, que trabalham na companhia mineira de Drummond, estão em greve desde 22 de Maio, exigindo melhorias das suas condições de trabalho. Alvaro Mercado está a actuar como porta-voz do sindicato e Estivenson Avila como negociador. Rubén Morrón é o líder da SINTRAMINERGETICA, da filial de Chiriguaná, na província de Cesar.


Actue Já:


Envie o apelo que se segue ao Presidente da Colômbia expressando a sua preocupação com a segurança dos membros da SINTRAMINERGETICA. Para tal, pode utilizar a carta-tipo abaixo:


Señor Presidente Álvaro Uribe Vélez
Presidente de la República,
Palacio de Nariño,
Carrera 8 Nº. 7-26,
Bogotá, Colombia

Dear President Uribe,

I wish to express my concern for the safety of Alvaro Mercado, who reportedly escaped an attempt to his life on 13 June. Estivenson Avila, Rubén Morrón and other SINTRAMINERGETICA members involved in the strike were also targeted.

I would like to urge the authorities to take the action deemed appropriate by the SINTRAMINERGETICA members themselves, to protect them so they may continue their legitimate trade union activities.

I wish to call on the Colombian authorities to ensure that full and impartial investigations are carried out into the attempt on Alvaro Mercado’s life and possible attempts to kill Estivenson Avila and Rubén Morrón, allegedly by army-backed paramilitaries.

Respectfully
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