Monday, October 31, 2005

GUERRA

GUERRA
O poema que segue este post, foi retirado da obra de H.Pinter "Guerra", que básicamente é uma coletânea de textos que foram lidos em manifestações anti ocupação do Iraque e alguns poemas anti belicistas.
O livro "Guerra",surge quando H. Pinter renuncia à sua obra de dramaturgo, para se entregar de corpo e alma (apesar de padecer de cancer), à luta contra as novas guerras impostas pelo Império Norte Americano.
"Guerra"foi editado em Portugal (num óptima tradução),pela editora Quasi link : http://www.doimpensavel.pt

CULTURA

Deus abençoe a América



Lá vão eles outra vez,
Os Ianques e as suas blindadas paradas
Entoando as suas baladas de alegria
A galope pelo vasto mundo
Louvando o Deus da América.


As sarjetas estão entupidas de mortos
Dos que não puderam alistar-se
Dos outros que se recusam a cantar
Dos que estão já a perder a voz
Dos que se esqueceram a música.


Os cavaleiros têm chicotes que ferem.
A tua cabeça rola pela areia
A tua cabeça é uma poça no lixo
A tua cabeça é uma nódoa de pó
Os teus olhos apagaram-se e o teu nariz
Fareja apenas o fedor dos mortos
E todo o ar morto está vivo
Com o cheiro do Deus da América.


Janeiro 2003

Harold Pinter (Prémio Nobel da Literatura – 2005).

FOTO


Ruina em oásis perto da fronteira argelina
S.E. de Marrocos
foto de f gregorio

A BIBLIA NEO LIBERAL


Hoje mesmo, Tony Blair ensaiará a mensagem mil vezes repetida: ou a Europa se adapta à globalização, ou desaparece. Ou é “competitiva”, ou está feita. Este é o ultimatum que quer acelerar as derradeiras privatizações, concluir a desregulamentação dos mercados de Trabalho, e diminuir drasticamente os serviços do Estado social. A ideia é a de que a Europa só pode sobreviver, se usar as armas de americanos e asiáticos. E que a crise actual é culpa de antiquadas criaturas que resistem ao inevitável.
Não há economista do sistema que não elogie o argumento. Ele tem, contudo, dois “pequenos” problemas: na China, a liberalização avança a todo o vapor, porque as populações partem de níveis salariais baixíssimos, e porque há um partido dito comunista que aplica a sua mão de ferro a quem saia da linha. E nos Estados Unidos também avança, porque Washington tem uma política orçamental e monetária expansiva, e exporta para o planeta a sua impressionante divida pública. Na Europa, o preço deste programa de assalto aos direitos, só pode recair, integralmente, sobre os que cá estão. A receita americana e asiática será o canto de cisne da Europa, tal qual existe e pela qual tantos depositaram esperanças.
Tony Blair não se dá, sequer, ao trabalho de fazer aprovar no Conselho Europeu o que quer que seja. Faz o seu número para as televisões, e deixa à Comissão de Durão Barroso as tarefas penosas. Esta, que depende de um acordo para as Perspectivas Financeiras da União, inclina-se respeitosamente. Não percebe, sequer, que Londres se está borrifando para os orçamentos comunitários e para os pequenos países de mão estendida. No Reino Unido, já funciona, em pleno, o modelo americano. Na ilha de Sua Majestade, os trabalhadores protestam contra muitas coisas, mas não contra a directiva Bolkestein, que já lá estava antes do próprio Bolkestein dela se ter lembrado. Nem se insurgem contra a privatização dos caminhos-de-ferro, porque esse comboio já chegou ao destino, de resto em condições deploráveis para os consumidores.
Tony Blair percebeu o que os eurocratas de Bruxelas e os socialistas sabem, mas não têm cara para dizer aos eleitores: que a Europa gripou porque deixou de ter uma força social empenhada na sua construção.
Os anos de ouro da Comunidade foram aqueles em que os sectores mais racionais das burguesias nacionais apostaram tudo na criação do grande Mercado interno. Mas hoje essa burguesia, que se fez europeia, já não existe. Mundializou-se. O que sobra na Europa são multinacionais e grandes importadores e exportadores de um lado, e burguesias nacionais que perderam o comboio da globalização selvagem e, receosas do Mundo, se defendem em marcos proteccionistas de âmbito nacional. Quanto ao povo, ele nunca foi chamado à construção europeia.
A crise de liderança da Europa é expressão da ausência de protagonista. É sobre esse “vazio” que emerge a nova direita blairista. E é porque o vazio existe, que os socialistas e sociais democratas podem ter votos, mas não têm políticas. Eles acompanharam a burguesia que os abandonou. E nessa aliança perderam a alma que lhes restava. O seu fracasso é absoluto, mesmo que vençam eleições.

in: http://www.miguelportas.net


Comunicado à Comunicação Social

Núcleo do BE-Portimão

Rua Cidade de Damão
Bloco 1-A, 1º Esq.
Telem: 918178329
8500-579 Portimão

Nota à comunicação social

Assunto: Balanço das Eleições Autárquicas em Portimão


A candidatura do Bloco de Esquerda às eleições autárquicas no concelho de Portimão reuniu-se neste fim de semana, a fim de fazer o balanço autárquico e perspectivar o trabalho futuro.
Como primeiro ponto, é de realçar o facto do Bloco ter alcançado plenamente os seus objectivos em resultado de ter obtido uma votação histórica em eleições autárquicas e, por conseguinte, ter eleito representantes autárquicos no Concelho – dois elementos para a Assembleia Municipal (Luísa Penisga e João Vasconcelos) e um elemento para a Assembleia de Freguesia de Portimão (Simeão Quedas). O Bloco quintuplicou a sua votação relativamente às autárquicas de 2001, obtendo valores de 7,47% na Câmara Municipal (o melhor resultado do BE no Algarve e 6º a nível nacional), 8,44 na Assembleia Municipal e 8,59 na Freguesia de Portimão.
A candidatura bloquista Portimonense congratula-se igualmente pela estrondosa derrota sofrida pela direita e pela quebra eleitoral significativa do Partido Socialista que, inclusivamente, perdeu a maioria na Freguesia de Portimão. Os eleitores penalizaram uma direita esfrangalhada e sem ideias e uma gestão socialista arrogante e que marginaliza os mais fracos.
O Bloco de Portimão, saúda ainda, todas as candidaturas do Algarve protagonizadas pelo Bloco de Esquerda e, muito em particular, os camaradas do Barlavento (Silves, Estombar, Parchal, Lagos e Vila do Bispo), que acompanharam de perto. Saúda, também, a candidatura independente à Freguesia de Vila do Bispo, pela vitória expressiva obtida – 53,94%.
No que respeita ao trabalho a desenvolver, os bloquistas de Portimão consideram que a sua responsabilidade aumentou em face dos resultados obtidos e dos autarcas eleitos e que, bater-se-ão, intransigentemente, pela defesa do seu programa eleitoral no concelho, onde se destaca a luta por um melhor ordenamento, ambiente e qualidade de vida, pela coesão social e económica, a luta contra a corrupção e pela transparência absoluta, pela participação activa dos cidadãos na definição das prioridades colectivas e pela defesa dos mais necessitados e de uma cidadania sem exclusões.
Desde já apresentamos os nossos cumprimentos e agradecemos a divulgação desta nota de imprensa no vosso órgão de comunicação social.


A candidatura B E de Portimão

Sunday, October 30, 2005



"Declaração de Faro"
Reforça diálogo intercultural
Conferência juntou meia centena de ministros no Algarve O fecho da Convenção Cultural Europeia ficou marcado pela aprovação da "Declaração de Faro", por 46 ministros da Cultura de países do Conselho da Europa (CE), seis representantes de organizações internacionais e a Mauritânia. No fundo, o documento representa o "assumir de compromissos" para reforçar o diálogo intercultural. "Esta declaração exprime a relevância política que os países europeus e da bacia sul do Mediterrâneo dão ao diálogo intercultural", disse hoje Isabel Pires de Lima, ministra da Cultura anfitriã da conferência ministerial que decorreu, nestes últimos dois dias, no Hotel Ria Park Garden, em Vale do Lobo.
in: Sul-Região on line
Vamos ver se tudo isto de diálogo intercultural...não se fica só pelas palavras.
Lembro-me do acontecido em Silves pelo menos por duas vezes, quando artistas plásticos e poetas marroquinos não poderam estar presentes nas vernissages e no lançamento da tradução da sua obra em Portugal. .. ,por (imaginem) dificuldades nas concessões dos respectivos vistos.
O artista plástico referido, está representado no Gungheneim em NY e Bilbao assim com noutros importantes museus Londrinos e Alemães.
f gregorio


Cinco Fóruns de debate em Novembro


Retomando os cinco eixo temáticos anunciados na apresentação da sua candidatura presidencial, Francisco Louçã organizará, a partir do mês de Novembro, cinco fóruns de debate sobre os grandes temas da sua campanha eleitoral: Ambiente, Cultura, Segurança Social, Justiça e Europa.Os encontros decorrerão em Lisboa, Porto e Coimbra, terminando com um grande encontro internacional sobre a Europa, a ter lugar nos dias 11 e 12 de Dezembro, em Lisboa
.
JOSÉ SOCRATES E A "PACIÊNCIA DEMOCRÁTICA"...



José Sócrates começa-se a revelar uma autentico malabarista político ... Mas em todas as grandes decisões que toma, como primeiro-ministro ou como secretário-geral do PS, acabam sempre por ser as portuguesas e os portugueses mais desprotegidos que sofrem sempre as piores consequências ...Escolhe sempre o cenário para se lembrar das promessas eleitorais que quer cumprir e das que não quer cumprir ...Quando cumpre as promessas, fala de "paciência democrática".
Quando não as cumpre, fala de "interesse nacional" ...
Mas é ele, José Sócrates, que sabe o que é uma coisa ou outra...José Sócrates pede "paciência democrática" às mulheres que vão ter de esperar, pelo menos, até Setembro de 2006, para não verem os seus direitos quanto à interrupção voluntária da gravidez, molestados por decisões e normas administrativas ...
Justifica-se com o cumprimento de compromissos eleitorais!
José Sócrates já não falou nos mesmos compromissos eleitorais, quando resolveu impor que as portuguesas e os portugueses apertassem o cinto com mais impostos e com os mais que discutíveis discutíveis nívelamentos por baixo da uniformização do direito à reforma dos trabalhadores.
Falou, a este respeito, em "interesse nacional"!Quem acaba por sofrer as consequências das políticas de José Sócrates, são sempre os mesmos! Os mesmos que em Fevereiro último acreditaram que Sócrates era alternativa à direita ... a paciência, até a democrática, começa, de facto, a perder-se!

in: http://www.militantesocialista.blogspot.com


O POST SEGUINTE SOBRE PARKS FOI RETIRADO DO BLOG http://miguelvaledealmeida
Morreu Rosa Parks,


Activista norte americana dos direitos cívicos
Aos 92 anos.

Poderia dizer-se que não fez "nada de especial": em plena segregação, recusou-se a ceder um lugar no autocarro a um homem branco. A verdade é que gestos destes, de disrrupção do quotidiano "normal" das discriminações, são os mais belos e eficazes gestos. Verdadeiramente "especiais". Um operário sem quaisquer direitos que, há décadas, fizesse greve; uma mulher que, impedida de votar, se dirigisse a uma secção de voto; um casal de mulheres ou homens que se dirija a uma Conservatória para abrir um processo de casamento...

Saturday, October 29, 2005




Tanque Almoada do sec.XI.
Abastece parcialmente
a cidade de Marrakech.





foto de f gregorio

A Costa Vicentina
Vista pelo fotógrafo algarvio
João Mariano

ABORTO


Aborto:


Sócrates quer novo adiamento


Com a maioria PSD-PCP no Tribunal Constitucional, foi recusado o referendo do aborto. É já a segunda recusa em sete meses, tendo primeiro o Presidente Sampaio recusado e agora vindo o Tribunal Constitucional dizer que não deixa.
O Bloco de Esquerda tomou sempre uma posição clara: a questão podia e devia ser resolvida em 2005. Por referendo de preferência - e por isso, ao contrário do PCP, nunca o Bloco apoiou o CDS na sua cruzada para impedir o referendo - ou, se tal fosse impossível, pela Assembleia da República.
Sendo impossível fazer o referendo, a deputada Helena Pinto anunciou na 6ªf que o Bloco tinha entregue ao presidente da Comissão parlamentar respectiva um requerimento para a abertura do processo de votação na especialidade da lei entretanto aprovada na generalidade, para que a despenalização fique completa em 2005.

Francisco Louçã - Diário de Campanha


TGV, super-rápido

Sabe-se hoje: o governo quer que o TGV pare na Ota, em Leiria, Coimbra e Aveiro. Mais ou menos de 70 em 70 quilómetros. Considerando que o TGV é um comboio super-rápiro, que exige cerca de 100 quilómetros para atingir a sua velocidade de ponta e aproveitar a sua capacidade, percebe-se porque é que Sócrates quer que ele acelere e trave em 50 ou 70 quilómetros. Para isso, vai ser construída uma nova linha que custa 2,5 milhões de contos por quilómetro.
Fica tudo explicado.

Artigo de Fernando Pessoa


O jardim mediterrânico


Foi com satisfação e até alguma emoção que vi chover, mas não fiquei tranquilo quanto ao futuro.

A situação de seca que estamos a viver no Algarve é, sem dúvida, uma das mais extremas e nada garante que não venham outros anos assim, com um pouco mais ou um pouco menos de chuva.O Mediterrâneo sempre foi assim, mas talvez agora – indicam-nos estudos internacionais e alertas de vários cientistas – a situação tenda a agravar-se, com o evoluir das alterações climáticas do globo, de que todos ouvimos falar.
O Algarve já passou, nas últimas décadas, por várias crises de seca, só que a diferença em relação a hoje reside no grande aumento do consumo, muitas vezes supérfluo.É, por isso, uma altura excelente para se parar um pouco e fazer o ponto da situação sobre o consumo de água no Algarve, sobre a conservação da paisagem e sobre a construção das novas paisagens urbanas, como são os parques e jardins, em especial públicos – mas também dos enormes resorts turísticos e dos campos de golfe à moda da Escócia.
É indispensável e urgente que todos nesta região – autarcas, empreendedores turísticos e população em geral - se consciencializem de que estamos numa situação mediterrânica e que foi por se saberem adaptar às limitações e potencialidades dessa condição edafo-climática, que a existência dos povos algarvios, desde há milhares de anos, foi possível.E, se vierem a seguir, uns anos de maiores precipitações é bom que se não volte a esquecer o ciclo das secas; e, nesta altura de seca, é conveniente prevenir as consequências das chuvas torrenciais e das cheias, se elas, como também é usual nestas latitudes, surgirem de surpresa.
Deixa de ser admissível continuar a apostar em estereótipos de atracção turística próprios das Caraíbas, em especial no que se refere aos espaços verdes das cidades, das urbanizações, das infra-estruturas, mas também da paisagem em sentido lato.
Repare-se que, quem desembarcar pela primeira vez no aeroporto de Faro, ao sair da gare e deparar com aquele vasto palmeiral, fica com a ideia – que rapidamente será desmentida – de ter chegado a uma região tropical, quando na verdade está mais próximo do deserto do que da floresta tropical…Porque será que os algarvios e os seus responsáveis não gostam e não sentem orgulho na sua paisagem mediterrânica?Mas agora creio que vão ter de assumir essa condição, pois não é possível continuar a propor e a manter, como até aqui, paisagens totalmente dependentes do consumo irresponsável de água.A água vai ser o factor limitante do tipo de vida em diversas e vastas áreas do planeta, e nós estamos dentro dessa limitação – veremos, a propósito, como se irá comportar a Espanha em relação aos nossos rios comuns …
É altura, pois, de começar a rever os parques e jardins das nossas cidades e da nossa orla costeira; e é bom que os empreendimentos de golfe, portugueses e espanhóis, pensem em se associar para constituírem lobbies em defesa dos golfes de sequeiro, os únicos compatíveis com a situação climática do Sul da Península.
Não é por se seguirem, às vezes, alguns anos de maior abundância de água que o essencial da situação se altera. Esquecemos isto com frequência.As potencialidades dos jardins mediterrânicos são enormes, permitindo criar espaços de grande beleza e agradabilidade – com os azuis luminosos do céu e do mar a servirem sempre de pano de fundo - e com baixo consumo de água.
A vegetação mediterrânica tem uma capacidade única de ser capaz de aguentar secas prolongadas; não é que enviem as raízes sempre para o fundo à procura de água, como por vezes se pensa – o que elas usam é a dormência estival, reduzindo a sua actividade radicular e foliar a um mínimo, associada às adaptações das folhas e do próprio porte das plantas.
Repare-se, por exemplo, na modesta joina (Ononis ramosissima) como tem aguentado este Verão tão quente e tão seco, sempre cheia de flor e com um agradável tom verde, crescendo sobre cabeços e bermas de estrada de aspecto calcinado, que já não vêem uma pinga de água vai para um ano! E os loendros, como se aguentam nos separadores das auto-estradas sempre em flor! E tantas outras plantas que, se utilizadas em espaços ajardinados urbanos, com uma ínfima parte da água de rega que os jardins públicos hoje gastam, criam áreas verdes todo o ano, com baixos encargos de manutenção.
É errado pensar que jardins resistentes à seca e pouco exigentes em água são feitos só com cactos, saibro e calhaus rolados – isso só revela desconhecimento das possibilidades da flora mediterrânica.
Claro que o negócio dos viveiristas comerciais leva um abanão, mas maior será se não forem capazes de se reconverter, e em vez de importarem plantas da Bélgica ou da Holanda, seria bom que se preparassem para fornecer plantas mediterrânicas, que hoje, por cá, dificilmente se encontram no mercado.
Mas, como estamos em regime de mercado e de concorrência, é preciso que estes funcionem – se a procura de plantas da nossa região começar a importunar os viveiristas e a outra mercadoria for ficando por vender, rapidamente eles se convertem. Aliás, já existem fornecedores italianos e espanhóis para muitas das espécies que nos são comuns – falta quem produza as espécies algarvias ou, no mínimo, portuguesas.O que não é aceitável é que algumas autarquias do Algarve continuem a rejeitar projectos de jardins públicos de concepção mediterrânica – onde, por exemplo, a palmeira das Canárias tem o seu lugar - e exijam relvados e flores à sombra de palmeiras exóticas que não suportam a falta de rega, nem a secura do ar.
Há males que vêm por bem, diz o ditado popular. Pode ser que a crua realidade desta temporada de seca e as fragilidades (que muitos denunciavam, mas a que ninguém dava ouvidos) da má gestão dos recursos hídricos, tragam à razão todos quantos têm responsabilidades nessa gestão e na disciplina do consumo da água.
Rever a política de campos de golfe e dos espaços verdes públicos, municipais e turísticos, é uma exigência não só do bom senso, como da garantia de um futuro suportável para habitantes e visitantes - a concepção do jardim mediterrânico dará, nesse sentido, a sua resposta positiva.
*arquitecto paisagista



20 de Outubro de 2005 17:59Fernando Pessoa*

Thursday, October 27, 2005


EXÉRCITO ISRAELITA MATA 7 CIVIS NUM ATAQUE CONTRA UM MERCADO EM GAZA.

Não se trata de um suicida que tomou a decisão de matar matando-se. Trata-se do ataque cobarde de um estado reconhecido pela comunidade internacional, considerado por alguns como a única democracia do médio oriente.

Esquerda de Confiança




Reforçar a oposição e construir uma rede de activismo local

'Definir como regra inalienável de todas/os as/os eleitos pelo Bloco o desempenho das suas tarefas em função do estrito respeito pelos compromissos assumidos na campanha (programas autárquicos nacional e local); recusar qualquer aliança com a direita e com quem estiver acusado em actos de corrupção.' primeiro ponto da resolução aprovada pela mesa nacional do Bloco de Esquerda.


Aceda por aqui à resolução completa, em pdf

E AGORA,...O QUE FAZER...

Artigo publicado no:
Elogio da tolerância




Curto prazo e longo prazo são expressões correlatas. O longo prazo é o termo de uma sucessão de curtos prazos. Por isso, o objetivo de longo prazo desdobra-se necessariamente em uma seqüência de objetivos de curto prazo.
A fixação desses objetivos de curto prazo depende das várias conjunturas que se formam ao longo do tempo. Elas apresentam invariavelmente fatores favoráveis e fatores contrários à consecução do objetivo de longo prazo. É preciso, portanto, analisar esses fatores e escolher, entre muitas ações possíveis, aquela que permite superar os fatores desfavoráveis e aproveitar os favoráveis. O erro ou o acerto das escolhas feitas em cada conjuntura determina a possibilidade ou não de atingir o objetivo de longo prazo.
Em algumas conjunturas não há maior dificuldade em ver com clareza o obstáculo conjuntural e, portanto, em fixar o objetivo de curto prazo. Em outras, não.
A atual conjuntura é uma dessas conjunturas difíceis para os socialistas. Não há, no panorama político brasileiro de hoje, uma opção de curto prazo que se mostre claramente superior às demais em termos de acumulação de forças para a consecução do objetivo de longo prazo de suas ações: a implantação de um regime socialista no Brasil.
A traumática defecção do PT do campo socialista gerou várias opções de ação: há os que entendem ser necessário lutar ainda dentro do PT; há os que acreditam na necessidade de criar um partido socialista novo, a fim de participar do processo eleitoral já em 2006; há os que preferem montar um partido não eleitoral voltado exclusivamente à organização da pressão de massas e ao trabalho de conscientização do povo; há os que preferem não criar imediatamente partido algum e, sim, estabelecer uma rede de núcleos socialistas autônomos, dedicados ao trabalho de base.
Todas essas opções não passam de apostas cuja probabilidade de acerto não se tem condições de demonstrar cabalmente hoje. Só o futuro poderá desvendar qual delas foi a mais correta ou mesmo que o melhor, para a consecução do objetivo final, fosse a combinação de todas elas.
Por isso, em vez de competições, rivalidades, anátemas e objurgatórias entre companheiros de luta, o correto, neste momento, é o diálogo e a colaboração entre os defensores de cada uma dessas avaliações. A hora é de pensar grande e agir com tolerância e generosidade.

FOTO

Criança palestiniana num posto de controlo Israelita

REFUSENIKS!


Site dos militares israelitas que se encontram presos por se recusarem a participar em acções armadas contra civis palestinianos.

LINK: http://www.seruv.org.il/english/default.asp

PRESIDENCIAIS



Miguel Guedes é o mandatário nacional para a juventude da Candidatura de F.Louçã



Miguel Guedes, 33 anos, licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, é vocalista dos Blind Zero e director-adjunto da revista Cânhamo (revista de cultura canábica).
Membro da GDA (Gestão dos Direitos dos Artistas intérpretes e executantes) no Porto, no âmbito da gestão, cobrança e distribuição de Direitos Conexos, foi director do Centro de Estudos Cinematográficos de Coimbra. Trabalhou, também, como realizador e locutor, na Rádio Universidade de Coimbra.

Colabora regularmente com a comunicação social. Para além de conferencista em temas relacionados com as áreas da cultura e das ciências sociais, é colunista semanal do Público, desde 2004, e elemento do painel de comentadores do programa radiofónico "Artistas da Bola" na Antena 1, desde 2004.

Wednesday, October 26, 2005


AS OPÇÕES DE MANUEL DA LUZ...

Por outro lado, considera ser "um eixo igualmente estratégico" a afirmação de Portimão em três áreas fundamentais: "turismo, cultura e desporto". Áreas onde assentam as construções "de um Complexo Desportivo" e claro, "do Autódromo Internacional do Algarve, na Mexilhoeira Grande". in Sul-região on-line


Numa cidade com graves problemas sociais e urbanisticos, com bairros degradados e "bairros da lata" no centro de uma cidade precisada de requalificação urbana...o senhor presidente continua..."fixado" no autódromo do Algarve, ou seja noutro "elefante branco"depois do famoso Estádio do Algarve (para os jogos da Fundação Luís Figo) outro monumento ao espírito bacôco e despesista...(isto quando nem mesmo o autódromo do Estoril consegue "desencalhar").
Enfim... todos os meios servem de alibi para o ataque dos homens do cimento armado.

f gregorio

Tuesday, October 25, 2005

FOTO


VALE DO DRAA
S.E. DE MARROCOS






FOTO DE F GREGORIO

Noticia no Região Sul




O BE apresentou este ano no Sotavento algarvio e pela segunda vez consecutiva, candidaturas às autarquias de Tavira e Vila Real de Santo António.

As expectativas foram em boa parte goradas, mas os dirigentes do Bloco ressalvam a importante subida conquistada e a capacidade de continuar a lutar nos próximos quatro anos. Em Tavira, os bloquistas ficaram a 50 votos de eleger um representante para a Assembleia Municipal, tendo subido de 1,6 para 3,9% dos votos.
No caso da Câmara Municipal, passaram de 0,9 para 2,14% dos votos. Já em VRSA, o número de votos triplicou, passando de 72 para 209, na Câmara e de 112 para 361 na Assembleia Municipal.
Terminada a campanha e decidido o rumo para os próximos quatro anos, o BE promete continuar activo no Sotavento algarvio. A estratégia está definida de cima e os dirigentes locais de Tavira e VRSA afirmam em uníssono nos seus comunicados de imprensa: “cabe-nos a crítica, mas também a construção de alternativas realistas à gestão do PSD”. “Saliente-se a grande participação de velhos e novos apoiantes, bem como de uma nova equipa de activistas que tornam possível antever um crescimento da actividade e um desenvolvimento da organização local que alargue a rede de pessoas que participam nas actividades do Bloco, dinamize a realização de iniciativas de debate e intervenção política, promova a implantação nas freguesias, afirmando o Bloco de Esquerda como uma alternativa para mudar a política em Tavira”, ressalva o BE/Tavira.

Em VRSA, Alice Tristany, António Martins, Augusto Fonseca, João Romão e José Veia, foram eleitos na passada quinta-feira, 20 de Outubro, para ficar à frente do secretariado do BE para os próximos quatro anos. “Este Outono sombrio de 4 anos é tempo de grandes oportunidades para o Bloco em Vila Real.
A gestão camarária do PSD abrirá inevitáveis campos de discussão política onde devemos marcar presença e encontraremos uma esquerda enfraquecida. Apesar do resultado das eleições, o Bloco afirmou uma referência programática para a cidade que ajudará a estruturar e tornar reconhecida a sua oposição ao actual executivo”, conclui o BE/VRSA.

24 de Outubro de 2005 12:25

PRESIDENCIAIS


Diz-me o poder que tens, dir-te-ei quem és


António Vitorino, que é membro de uma comissão política de uma candidatura, apresenta tranquilamente o seu comentário em horário nobre da RTP, falando abundamente das eleições presidenciais, como não podia deixar de ser. É a única candidatura que tem este privilégio. E o privilégio é um abuso e uma desigualdade de tratamento que não tem explicação nem justificação.A sensatez pediria que suspendesse o seu programa até Janeiro.


Retirado do site de campanha de F.Louçã http://www.franciscopresidente.net link

PREMIO NOBEL 2005


Harold Pinter, prémio Nobel da literatura militou e milita, (apesar de gravemente doente) contra a ocupação do Iraque, tendo feito várias intervenções em encontros públicos contra a guerra e denunciando as mentiras de Bush & Blair e companhia.



AS BOMBAS
Não há mais palavras a dizer
Só ficamos com as bombas
Que estouram dentro de nossas cabeças
Só ficaram as bombas
Que nos chupam o último sangue
Só ficamos com as bombas
Que dão lustro aos crânios dos mortos


Fevereiro 2003
HAROLD PINTER

Dramaturgo britânico ganha o Nobel de Literatura deste ano Pinter, que completou 75 anos recentemente, é autor de mais de 30 peças, e é considerado como o maior dramaturgo britânico vivo.
Além das peças, Pinter também escreve poemas e prosa. Mora em Londres e é filho de uma costureira judia, Pinter também é conhecido pela sua participação em campanhas pela defesa dos direitos humanos. Aliás, foi um crítico ferrenho das políticas públicas da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e do ex-presidente dos EUA Ronald Reagan. [+...]

Famoso polo seu estilo livre, cheio de silêncios, o seu nome deu origem ao termo "Pinteresque" (Pinteresco). Pinter, considerado um dos dramaturgos mais influentes do século XX, têm sido também, um dos principais representantes do denominado “Teatro do Absurdo.” Numa entrevista à BBC em Fevereiro deste ano, Pinter disse que havia desistido de escrever peças de teatro e que se concentraria noutras formas de literatura, principalmente a poesia: "As minhas energias estão indo em direcções diferentes, certamente para a poesia", disse. "Mas, também nos últimos anos eu fiz vários discursos políticos em vários lugares e cerimónias… Estou a usar muita energia, mais especificamente em situações políticas que, eu acho,que são muito preocupantes pela maneira como as coisas estão."


No 2003, Pinter publicou um livro de poesia antiguerra, intitulado War (Guerra, em tradução livre). O livro, que critica a guerra no Iraque, recebeu o prémio Wilfred Owen, que leva esse nome em homenagem ao poeta que morreu na Primeira Guerra Mundial. A peça mais recente de Pinter foi Remembrance of Things Past (Memória de Coisas Passadas, em tradução livre), publicada em 2000.

Monday, October 24, 2005



Israel confisca más tierras palestinas para levantar el muro en el asentamiento ilegal Maalee Adumim, que quedará unido a Jerusalén Departamento de PrensaComité Democrático Palestino - Chile24 de agosto de 2005

www.palestinalibre.org link

correo@palestinalibre.org
La Paz para Israel es continuar con la construcción del Muro ilegal, expandir los asentamientos ilegales, eternizar la ocupación militar de Cisjordania y Jerusalén Este y continuar violando el derecho y la legalidad internacionales.
El Ministerio de Justicia israelí emitió hoy 24 de agosto de 2005, varias órdenes de confiscación de tierras agrícolas palestinas, muchas de ellas habitadas, para proseguir la construcción del muro (condenado como ilegal por la Corte Internacional de Justicia de La Haya y la ONU) de Cisjordania en torno al asentamiento ilegal de Maalee Adumim --el más grande-- que de este modo quedará unido a Jerusalén ocupada.
Según Amos Gil, director ejecutivo del un grupo israelí que analiza la construcción del muro, Ir Amim, las órdenes de expropiación de tierras palestinas emitidas hoy afectan a 60 kilómetros cuadrados.
La decisión fue condenada de inmediato por los responsables palestinos. "Estas decisiones sólo servirán para minar cualquier esfuerzo de retomar las negociaciones (de paz)", dijo el negociador Saeb Erekat. "Esto destruirá la visión del presidente (de Estados Unidos, George W.) Bush de una solución de dos Estados", añadió. En la misma línea, el secretario del Gobierno palestino, Samir Huleileh, pidió a la comunidad internacional que intervenga, mientras responsables palestinos están preparando ya un recurso contra estas órdenes ante los tribunales israelíes. La Autoridad Palestina criticó que las órdenes se hayan emitido cuando toda la comunidad internacional está pendiente de la retirada israelí de Gaza.
En Maaleh Adumim viven 30.000 colonos judíos y el Gobierno ha aprobado la construcción de 3.500 viviendas más.
El levantamiento del Muro de seguridad a su alrededor tendrá como efecto que el asentamiento quede unido a Jerusalén Este, territorio palestino ocupado en 1967. Israel asegura que el muro --un complejo de 680 kilómetros de largo de verjas, trincheras, muros de cemento y alambres electrificados--, que se adentra en el territorio palestino de Cisjordania, no pretende establecer una frontera futura, sino sólo proteger a los israelíes de potenciales terroristas suicidas palestinos. Sin embargo, el primer ministro, Ariel Sharon, no ha ocultado que uno de los objetivos de la retirada de Gaza es reforzar su posición en los asentamientos de Cisjordania, donde viven unos de 230.0000 colonos, frente a los alrededor de 8.000 de la franja de Gaza.
En una entrevista con el 'Jerusalem Post', Sharon afirmaba esta misma semana que el bloque de Maalee Adumim "seguirá creciendo y conectado a Jerusalén", y lo mismo el de Ariel, cercano a Tel Aviv. La construcción del muro en torno a estas dos colonias y su posible anexión de facto a Israel es uno de los aspectos más polémicos de la verja de seguridad, a su vez declarada ilegal por la Corte Internacional de Justicia (CIJ) de la ONU.
También Estados Unidos se opone a la construcción de la verja en tierras que están aún en disputa, pero la Embajada estadounidense en Tel Aviv no ha reaccionado aún a la decisión tomada hoy por el Gobierno israelí. (Fuente: EP/AP)






D. Quixote;

"-Por favor, podem-me dizer onde estão os moinhos?"

IMPOSTOS

Os portugueses vão pagar mais impostos em 2006. Os contribuintes mais afectados serão os que auferem menores rendimentos e a classe média, sem capacidade para investir dois mil euros num Plano de Poupança Reforma (PPR). Para todas as classes de contribuintes, a "compra" do benefício fiscal é mesmo a única via para fugir ao aumento do imposto em IRS.


DN 24 de Outubro 2005

Sunday, October 23, 2005









O post seguinte foi retirado do blog; http://militantesocialista.blogspot.com

PRESIDENCIAIS

EUROPA: um tema importante para as Presidenciais!



Francisco Louçã tem razão:


A Europa deve ser discutida pelos candidatos à Presidência.
Depois dos NÃO francês e holandês, os governos europeus silenciaram qualquer debate sobre a construção europeia. O objectivo é claro: fazer esquecer o movimento europeu que disse NÃO ao modelo liberal de construção europeia.
Mais uma vez, os governos comprometidos com o SIM à Constituição liberal, tal como os dirigentes da "Internacional Socialista" como Sócrates em Portugal, revelam não estar nada interessados em generalizar o debate, em democratizar a participação na discussão sobre qual a Europa que os povos europeus querem.
As eleições presidenciais são um momento por excelência para essa discussão. Será pois muito importante que Mário Soares e Manuel Alegre se definam claramente relativamente a este tema.
Que digam como é possível uma Europa ser liberal e social ao mesmo tempo. Que expliquem, afinal, como é que esse modelo liberal pode ser viável no futuro, se, no passado e no presente, tem vindo, aos poucos a por em causa os direitos sociais em qualquer país europeu.
De Cavaco Silva, o tal "bom aluno" desta Europa liberal, já sabemos o que dirá!Sobre a Europa, precisa-se urgentemente de mais debate para maior participação!
Dos principais candidatos que se afirmam de esquerda, espera-se clareza no que dirão sobre a Europa que defendem.

Saturday, October 22, 2005

Introdução de um texto de Loução sobre M L Pintassil

Em homenagem a Maria de Lurdes Pintasilgo


A força tranquila da paixão

"...O desaparecimento de Maria de Lurdes Pintasilgo deixou uma mágoa insuperável. Afinal, a sua vida era um compromisso com o futuro, um suave empenho nas transformações mais profundas que queria conhecer na alma human, e esse compromisso nunca tem fim. Pensar, depois dela e na sua ausência, o mundo das guerras, das tragédias sempre mais brutais, dos governantes sempre mais arrogantes, a modernidade estilhaçada e um mundo desesperado, exige voltar aos fundamentos, afinal a força da modernidade que Maria de Lurdes buscava. É para essa reflexão sobre o seu contributo no contexto dos paradoxos da modernização e dos modernismos que quero contribuir com as notas que se seguem...."

(a continuação no site - http://www.franciscopresidente.net )

F.Louçã

Clica sobre a imagem para acesso à comissão nacional de apoio

SITE DA CANDIDATURA DE F. LOUÇÃ


SITE DA CANDIDATURA DE FRANCISCO LOUÇÃ


http://www.franciscopresidente.net
No passado sábado o candidato às presidenciais Manuel Alegre promoveu em Portimão a reedição da sua primeira obra "A paça da canção"em sessão pública no salão nobre da CMP,... até aqui e aparentemente nada de mal vem ao mundo...,no entanto aconteceu o que eu temia, (a coisa descambou rápidamente em acção de promoção à sua candadidatura...)os média estavam presentes e lá cumpriram a sua obrigação para com o candidato, não para com o poeta.
Assim vimos a lealissíma côrte do Dr Manuel da Luz, que apareceu para dizer presente ao candidato M.A. (gente que nunca vi em lançamentos de livros de poesia...) e vimos igualmente gente que pensava igénuamente que a sessão trataria só, e tão só de poesia.

fernando gregorio

FOTO DO WILMA




WILMA

TEM NOME DE "GENTE",
É FOTOGÉNICO.
MAS ...TEM PELOS VISTOS MAU CARÁCTER!!

Friday, October 21, 2005

TOMADA DE POSSE DOS AUTARCAS DO BE






O novo elenco autárquico portimonense toma posse pelas 18h no dia 24 de Outubro,2ªfeira.
Sala nobre da CMP.

Cultura


Foto premiada em Espanha (Na categoria foto Natura)

Falcão Peregrino afasta bando de Estorninhos

TOMADA DE POSSE DOS AUTARCAS DO BE


HOJE PELAS 21H TOMA POSSE COMO MEMBRO DA ASSEMBLEIA DA JUNTA DE FREGUESIA DE PORTIMÃO O CAMARADA SIMEÃO QUEDAS!!
(A cerimonia terá lugar nas instalações da J. de Freguesia de Portimão.)
NA PRÓXIMA 2ª FEIRA TOMARÃO POSSE COMO MEMBROS DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL OS CAMARADAS JOÃO VASCONCELOS E LUISA PENISGA!
(Anunciaremos próximamente a hora e o local do evento! )
Imposto Grandes Fortunas:


AR discute projecto do Bloco

Em resposta ao Orçamento de Estado, o Bloco agendou para hoje, dia 19 de Outubro, a discussão do seu projecto de lei que estabelece um imposto sobre as grandes fortunas.
Aceda aqui ao projecto de lei do Bloco, em pdf

Portugal é o país da União Europeia com maior desigualdade de rendimentos.
Segundo os dados do Eurostat, os 10% mais ricos detêm cerca de 28130 milhões de euros enquanto que os 50% mais pobres detêm 23280 milhões do total do rendimento nacional.
A França, a Espanha e outros países europeus instituíram este tipo de imposto há muitos anos: em Espanha, o ano passado este imposto teve mais de 200 milhões de contos de receitas.
O imposto, além da receita, permite alcançar um segundo objectivo, que é controlar e verificar as declarações de IRS dos mais ricos.
A actual perda fiscal por via da fraude atinge 4 a 7% do PIB – entre 5400 e 9450 milhões de euros – e assim a introdução deste imposto sobre as grandes fortunas constitui um contributo fundamental para a verificação das declarações que incidem sobre a evolução do património.

Monday, October 17, 2005




Na Arábia Saudita o "albergador"de blogs "Blogger"(por acaso o que o nosso blog usa), foi desativado a 3 de Outubro, pelo Internet Services Unit (organismo saudita que filtra o que os sauditas podem ver e o que não podem ver na internet).
Os repórteres sem fronteiras, pedem explicações quanto a esta medida que impede a activação e a manutenção dos blogs locais.

Enfim...nada como um país cheio de petróleo para que tudo isto passe... sem se dar por isso.
O que é preciso é que os marines mantenham lá os seus confortáveis quarteis...
A propósito...os sauditas não vão poder ler o que escrevo neste momento...que grande chatice...!

A JUSTA GREVE DOS ENFERMEIROS

De acordo com a Administração Regional de Saúde do Algarve, ontem, 13 de Outubro, durante os turnos da manhã e da tarde, a adesão à greve dos enfermeiros no Hospital Distrital de Faro foi de 71,43%. No mesmo período, o Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio registou uma adesão de 84,15%.
BLOCO DE ESQUERDA

Pobreza

«Portugal é de longe o país da União Europeia (UE) onde os ricos são os mais ricos e os mais pobres são os mais pobres», declarou à Lusa João José Fernandes, responsável do conselho directivo da Oikos - Cooperação e Desenvolvimento. Para assinalar o Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza, na segunda-feira, várias organizações portuguesas vão lançar um apelo para que o país coloque a pobreza e a desigualdade no debate público, deixando de se concentrar apenas na discussão sobre crescimento económico e redução do défice do Estado. As 100 maiores fortunas portuguesas representam 17% do Produto Interno Bruto e 20% dos mais ricos controlam 45,9% do rendimento nacional. Para João José Fernandes, estes dados mostram que Portugal necessita de uma política redistributiva e de «encarar de frente o problema da desigualdade».






Declaração de Candidatura de F. Louçã

Declaração de candidatura de Francisco Louçã
13 Outubro de 2005



Houve há pouco tempo um primeiro-ministro que, confrontado com qualquer dificuldade, desanimava com um “O que é que querem, é a vida”. Este torpor parece tomar conta do país: “é a vida” tornou-se a desculpa para o atraso, para a pequenez, para a injustiça. O inevitável desarma a urgência, a rotina massacra a modernização. “É a vida” é o refrão de um país parado.

E está de facto parado. Trinta anos depois do 25 de Abril, os dois grandes impulsos de transformação deste tempo parecem esgotados: a democratização, que nasceu com a revolução, e a normalização, que se consolidou com a integração europeia. A democracia está a ser corroída pelo privilégio e a Europa pela desistência.

O filósofo José Gil chamou a estas abdicações o nevoeiro, resultado de uma democracia de consensos de baixa intensidade sem o reconhecimento e o combate das diferenças, e mostrou como a restrição do espaço público à omnipresença do populismo, tanto político como da indústria de entretenimento, esvai a democracia. Onde não há soluções há espectáculo – “é a vida”. Este nevoeiro é o consenso.

Sou candidato porque quero acabar com o consenso mole: o consenso é o pai da irresponsabilidade. Porque pagamos hoje um preço imenso por este nevoeiro triste: o fechamento do regime político e o apodrecimento do regime social são os resultados destes longos anos de bloco central.

O apodrecimento é a tragédia de Portugal e a responsabilidade é da élite que nos domina: quem manda não sabe e quem pode não quer. Esta élite viveu do delírio colonial durante séculos, fez uma guerra que só podia perder, habituou-se a ser uma aristocracia de privilégios e concebe agora como sempre o Estado como um cão de guarda dos seus poderes e negócios.

Os antigos capitães de indústria do Império são hoje barões da finança: com a sua liderança não se aprende, especula-se; não se produz, vende-se; não se inventa, compra-se – “é a vida”. O ouro do Brasil acabou, os fundos comunitários estão a acabar e Portugal é o país com a maior desigualdade entre os mais ricos dos mais ricos e os mais pobres dos mais pobres, com um desemprego real a alcançar os 10%, com o terceiro maior número de trabalhadores precários da Europa, com a maior dependência externa – a empresa portuguesa que mais exporta é estrangeira e pode ir-se embora em 2011. Ao mesmo tempo, a corrupção tornou-se um modo de vida e 20% da economia não paga imposto – “é a vida”?

Entretanto, a verdade das contas que interessam é ocultada pela espiral do crédito: nos últimos dez anos o endividamento das famílias passou de 40% para 118% em termos do seu rendimento disponível. O futuro vai ser pago em prestações por quem pouco tem.

Não nos enganemos: Portugal está a mergulhar num ciclo de decadência e de empobrecimento e o único problema da democracia é saber como se juntam as energias sociais para inverter esta situação e vencer o atraso.

O bloco central governante apercebe-se exactamente deste ciclo de crise e é por isso que quer impor o totalitarismo do discurso consensual e ao mesmo tempo estrangular a democracia com o populismo nos círculos uninominais – o mais grave atentado que se podia conceber contra o pluralismo e a verdade das eleições.

Sou candidato porque é indispensável que haja quem combata contra esta irresponsabilidade. Sou candidato porque é preciso quem acuse o salve-se quem puder que está a instalar-se a todos os níveis entre os poderosos: os administradores públicos impõem para si próprios os maiores salários e regalias da Europa, como temos o espectáculo despudorado de governantes que são reformados antecipados mas que querem fazer aumentar a idade da reforma para os outros. O tráfico de interesses entre governantes e empresários é simbolizado escandalosamente pela vertigem identitária das figuras que são uma coisa e logo depois outra, como se tudo fosse igual.

Sou candidato para combater esta política do apodrecimento. Sou candidato para apresentar alternativas mobilizadoras, para trazer uma nova visão para o país e, em particular, para impor a escolha de cinco grandes objectivos para os próximos cinco anos.

O primeiro objectivo é criar um sistema de protecção social universal e justo e só essa determinação permitirá responder à questão mais urgente do país, que é o desemprego de mais de meio milhão de mulheres e homens. Mas quero apresentar alternativas para a protecção social também a longo prazo, porque o sistema que existe hoje não é nem universal nem justo, nem sequer sustentável. Há hoje mais de 2,5 milhões de pensionistas e somente 1,7 activos por cada pensionista. Antecipa-se por isso que a despesa total com segurança social se eleve de 12,9% do PIB em 2000 para 16,1% em 2075. A proposta de reduzir este custo elevando a idade da reforma é violentamente injusta: a esperança média de vida dos homens é agora de menos de 74 anos e o aumento da idade da reforma condenaria uma vida inteira de descontos a quase nenhuma reforma.

Nos próximos cinco anos é precisa uma mudança radical do sistema de financiamento que garanta uma segurança social igual para todas e todos, usando uma parte dos impostos e alterando a regra de descontos para que os contributos das empresas sejam proporcionais ao valor acrescentado.

Nos próximos cinco anos, precisamos de dar grandes passos na convergência da segurança social, começando por baixo, pelos mais pobres e criando uma pensão mínima nacional ao nível do salário mínimo: essa opção custa 0,6% do PIB e é financiável pelo aumento do IVA já verificado.

O segundo grande tema para os próximos cinco anos é a reforma da justiça. Com um milhão de processos pendentes, com processos de trabalho arrastados por vinte anos, com custas tão elevadas que impedem os pobres de chegarem ao tribunal, com mais presos do que a média europeia e um quarto dos quais preventivos, a justiça não é um pilar da liberdade – e deve passar a ser. Em cinco anos, é preciso salvar a justiça, criando as condições para a priorização do combate à corrupção, para uma justiça acessível e eficaz, e para a redução do prazo máximo de prisão preventiva pelo menos num ano.

O terceiro grande debate é sobre o levantamento cultural de que o país precisa. Instalou-se a ideia de que a cultura é um luxo e que a maioria dos portugueses se contenta com lixo. Nada mais falso: a exposição de Paula Rego teve 157 mil visitantes e foram vendidos mais de cinco milhões de livros da colecção Mil Folhas (jornal Público). O país exige e deve ter a liberdade de uma criação cultural viva, bem como de um apoio empenhado à criação de públicos e à existência da diversidade – em contraste com o investimento estatal em cultura que continua abaixo de 1% do orçamento.

A quarta grande questão é a revolução ambiental. Portugal continua a ser o país com maior desperdício energético da Europa dos 15 e onde se perde 40% da água canalizada. Cerca de metade dos portugueses não é servida por estações de tratamento de águas residuais. Pior ainda: Portugal já está 14% acima do limite de emissão de gases com efeito estufa fixado pelo protocolo de Quioto – e nada tem sido feito. O Estado é ambientalmente irresponsável e não haverá modernização sem uma brutal mudança de comportamento público e privado em relação ao ambiente.

Finalmente, a quinta grande questão que quero suscitar é a Europa. O silêncio consensual sobre a União Europeia esconde um défice tremendo e um impasse preocupante. Ora, é na Europa e com a Europa que podemos e devemos determinar políticas consistentes para o pleno emprego como para a cooperação na investigação científica, na educação, na criação de patamares mínimos de protecção social. A União vai hoje na direcção contrária e essa é a razão da sua crise profunda: com a adesão de Blair à gigantesca mentira e à guerra imperial no Iraque ou agora com a coligação CDU-SPD na Alemanha, é o liberalismo ganancioso que destrói a Europa – e é preciso vencê-lo.

A minha candidatura serve para assumir responsabilidades em todos estes terrenos e para combater um estilo, um ambiente e uma política que nos diz que o país está como está porque não pode ser de outra forma. É o que nos vão repetir os que se repetem como candidatos. É o que vão repetir os que representam as políticas que provocaram a crise. A esses digo simplesmente que nunca mais me digam que não se pode fazer nada, que “é a vida”, para justificar a desistência e o consenso. Eu não desisto.

Sou candidato porque, para vencer, a esquerda precisa de um combate clarificador contra as causas da crise nacional e, nesta eleição, vamos escolher entre as grandes ideias para o país. É portanto um tempo de rigor e de frontalidade. Os ajustes de contas, as quezílias, as pequenas divisões não merecem o respeito dos eleitores. Pelo contrário, é tempo para um grande combate político em nome da esquerda socialista moderna contra o conservadorismo e o situacionismo.

Para vencer, a esquerda tem de acreditar nos seus valores – esses valores são a minha vida. Para vencer, a democracia precisa de romper com o consenso mole – o combate contra o apodrecimento é a minha razão. Para vencer, a esquerda precisa de ideias fortes – é o que debaterei com todos os meus adversários.

Os eleitores irão escolher quem vai à segunda volta e esse é o sentido da minha candidatura: merecer a confiança de todas e todos quantos procuram uma esquerda maioritária que queira vencer a condenação do atraso, que enfrente as elites dominantes, que recuse a lei da injustiça.

Esta não é a campanha de uma só pessoa: é todo o movimento socialista popular que é convocado, é toda a esquerda plural que é chamada. Cá estou. Cá estamos – é a vida. É a nossa vida, esta campanha de olhos nos olhos com as pessoas que sofrem, que se inquietam, que se preocupam com os outros, que querem derrotar o cinismo, a incompetência, a exploração e a desigualdade.


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Thursday, October 13, 2005






Resultados do Bloco de Esquerda nas assembleias municipais

O Bloco elegeu 114 deputados municipais, atingindo 5,8% da votação total dos concelhos onde concorreu.
Elegeu ainda 7 vereadores (Lisboa, Moita, Entroncamento, Salvaterra de Magos) e 231 membros de assembleias de freguesia.
Não estão fechadas as eleições para as Câmaras (dada a recontagem que foi pedida pelo Bloco em Almada e Sesimbra, onde estivemos à beira de eleger um vereador).

Aceda aqui aos resultados em pdf


O Bloco quase triplicou a votação (212 mil em 2005 contra 80 mil em 2001).
No total, passámos a 352 eleitos locais, contra apenas 78 em 2001.
Elegemos 10 deputados em Salvaterra, 5 em Lisboa, 4 em Braga, 3 em Sintra, Amadora, Matosinhos, Entroncamento, Almada, Moita e Seixal, 2 no Funchal, Porto, Barcelos, Guimarães, Coimbra, Portimão, Cascais, Loures, Oeiras, Vila Franca de Xira, Odivelas, Maia, Gaia, Ponte da Barca, Viana do Castelo, Barreiro, Sesimbra e Setúbal.

Ainda foram eleitos deputados em Aveiro, Espinho, Ovar, Feira, Castro Verde, Fafe, Famalicão, Vizela, Bragança, Castelo Branco, Covilhã, Figueira da Foz, Lousã, Faro, Loulé, Silves, Vila do Bispo, Alcobaça, Leiria, Marinha Grande, Nazaré, Elvas, Amarante, Valongo, Gondomar, Vila do Conde, Abrantes, Benavente, Cartaxo, Santarém, Tomar, Torres Novas, Montijo, Palmela, Montalegre e Viseu, Santiago do Cacém.





ZAPATISTAS EM REUNIÃO!!

http://www.fzln.org.mx/




SITE DA FRENTE ZAPATISTA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL


LINK: http://www.fzln.org.mx/


EM NOME DA EUROPA "FORTALEZA"!!

Emigrantes de países da África "negra" entregues pelas autoridades espanholas às marroquinas são desinfectados antes de serem transportados para o aeroporto onde enbarcarão à força para os seus países de origem!!

Wednesday, October 12, 2005

IMIGRAÇÃO

UE/Imigração: Eurodeputado Miguel Portas em Melilla para defender ilegais
10 October 2005

Agência Lusa - Serviço África / Portuguese



Lisboa, 10 Out (Lusa) - A Europa não pode continuar a entregar pessoas a Estados que não cumprem os direitos humanos e que, na melhor das hipóteses, as tratam como gado, defendeu hoje o eurodeputado Miguel Portas, durante uma visita a Melilla.
Miguel Portas integrou um grupo de eurodeputados do Grupo Parlamentar da Esquerda Unitária que se deslocou hoje a Melilla para analisar a situação dos imigrantes ilegais e visitar campos de refugiados.
A delegação integra, além do eurodeputado do Bloco de Esquerda, Sylvia Yvonne Kaufmann, vice-presidente do Parlamento Europeu, e Luísa Morgantini, presidente da Comissão para o Desenvolvimento.
"A Europa fechou completamente a porta à imigração e contrata com os governos que não respeitam os direitos humanos o papel de polícia", acusou o eurodeputado português, sublinhando que a situação é "inadmissível".
Os Médicos Sem Fronteiras denunciaram publicamente sexta-feira o abandono no deserto do Saara Ocidental de centenas de imigrantes ilegais, que nos últimos dias tinham tentado saltar a dupla cerca que separa Marrocos da cidade autónoma espanhola de Melilla.
Os imigrantes queixaram-se à organização humanitária de maus- tratos nos últimos dias por parte das forças de segurança marroquinas.
Entretanto, em Bruxelas, a Comissão Europeia pediu que a repatriação de imigrantes ilegais a partir de Marrocos respeite os princípios da "proporcionalidade" e da "dignidade humana".
"A Europa está a fazer o papel de Pôncio Pilatos e a lavar as mãos, enquanto protesta", afirmou Miguel Portas, referindo-se à forma como os imigrantes ilegais estão a ser tratados por Marrocos.
Em relação a Melilla, Miguel Portas disse que hoje a "situação está calma" e que as autoridades espanholas estão a levantar uma terceira barreira.
"Tem toda a configuração do muro da Palestina nos locais onde este não é em betão", afirmou Miguel Portas, especificando que a terceira barreira está a ser construída em arame de concertina com bicos duplos de três em três milímetros.
"O trabalho sujo fica para os Estados que não cumprem os direitos humanos e a Europa vai construindo muros", sublinhou o eurodeputado, acrescentando que espera levar ainda esta semana o assunto da imigração ilegal ao Parlamento Europeu.
Nas últimas semanas, milhares de imigrantes ilegais tentaram passar a fronteira entre Marrocos e o enclave espanhol de Melilla, Situações idênticas têm sido registadas em Ceuta.
A imigração clandestina constitui uma das principais preocupações dos países europeus, confrontados com um afluxo maciço de imigrantes oriundos da África subsaariana e do Magrebe, que procuram melhores condições de vida.
Entre os países a norte do Mediterrâneo, Espanha e Itália são os mais afectados pela imigração ilegal devido ao acesso relativamente fácil, quer pelo estreito de Gibraltar quer através da Sicília.
Com a Europa a um "passo", os emigrantes africanos arriscam tudo e muitos morrem durante a travessia do Mediterrâneo, a maior parte das vezes feita em embarcações sobrelotadas ou sem quaisquer condições, como é o caso de barcos insufláveis.
Por outro lado, os países do Magrebe, além de países de origem, servem de placa giratória à emigração clandestina, principalmente Marrocos, para onde viajavam milhares de pessoas oriundas da África subsaariana, com destino à Europa.


OS ALEGRES PROPÓSITOS
Os sátrapas pincharam para fora.
Está vazia a gamela?
É o que há.
Vamos ferver
o osso da pobreza,que é,
desta vez, alegremente nossa?
É que a mesa corrida já está posta.
edtº Assírio & Alvim
Alexandre O’Neill

A Reunião de 6ª Feira realiza-se na casa provisóriamente cedida pelo nosso companheiro Luis Calado.
Situa-se ao lado da Igreja Matriz de Alvor.

A dita casa ,situa-se (mais precisamente) junto ao pequeno largo calcetado, lateral à igreja!

Tuesday, October 11, 2005

REUNIÃO 6ª FEIRA ÁS 21H30

Encontro de convivio e de balanço da campanha eleitoral!


Esperamos por ti!

Bloco- Portimão

BE-Portimão consegue um dos melhores resultados do BE a nível nacional!!

7.49% de votantes no BE no concelho de Portimão

2 lugares na Assembleia Municipal
1 lugar na Junta de Freguesia de Portimão

Sunday, October 09, 2005

VERGONHA!!!
Emigrantes retidos nos campos de retenção de imigrantes em Mellila, depois de entregues pelas autoridades espanholas às marroquinas são levadas em autocarros e abandonadas no deserto junto à fronteira com a Argélia!! Espera-lhes a morte no deserto!!
Na foto emigrantes algemados pedem água aos passantes!


Friday, October 07, 2005



ENCERRAMENTO DA CAMPANHA DA CANDIDATURA DO BE-PORTIMÃO

Sexta-feira, dia 7 de Outubro às 21H30

Clube Recreativo de Chão das Donas

Uma campanha eleitoral

de trabalho e dedicação!!

Bloquistas e Independentes de parabéns!!

Wednesday, October 05, 2005


Há seis dias atrás, foi assim a sessão pública de apresentação da candidatura do BE-Portimão.