Saturday, December 23, 2006

Só é um negócio...!


Centenas de mortos todos os dias. Crimes de guerra.Um país mergulhado numa terrível guerra civil...
Mas que importa...afinal é só mais um negócio...é só saber esperar pelo retorno porque...a coisa vai acabar por ser bem rentável...


Condoleeza: ‘Sacrifício vale a pena’


Para secretária, custo da guerra no Iraque em termos de vidas e dinheiro estará justificado após estabilização do país


AP, REUTERS E AFP



No momento em que o Pentágono busca estratégias alternativas para o conflito no Iraque, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, disse ontem que o custo da guerra em termos financeiros e de vidas humanas “é um investimento que vale a pena”. “Há vários indícios de que o investimento é válido, pois, uma vez que (o Iraque) surja como um fator de estabilização, teremos um Oriente Médio totalmente diferente”, declarou Condoleeza numa entrevista à agência Associated Press.
Desde a invasão americana, em 2003, os EUA já destinaram mais de US$ 500 bilhões ao Iraque e tiveram 2,9 mil militares mortos no conflito.Indagada sobre se o pedido do Pentágono de mais US$ 100 bilhões para o Iraque e o Afeganistão não significava que o governo americano estava gastando mal o dinheiro do contribuinte, a secretária disse que “não se trata apenas de uma questão financeira”. “Se o presidente (George W.) Bush não acreditasse - e por certo também acredito - que podemos ter êxito, não pediria que continuássemos com o sacrifício e os gastos”, afirmou a chefe da diplomacia americana.
As declarações de Condoleezza foram feitas um dia depois do indiciamento de oito soldados americanos por causa de uma operação em Haditha, no Iraque, em novembro de 2005, na qual 24 civis iraquianos foram mortos - incluindo uma criança de 3 anos e um homem de 76. Os marines acusados no que vem sendo considerado o maior caso criminal dos EUA alegaram legítima defesa. Quatro soldados foram indiciados por homicídio culposo (não intencional) e os outros quatro, por delitos mais leves.


O artigo foi retirado do Jornal "Estado de São Paulo"

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