Wednesday, December 21, 2005

Poema




Não te grito, nem te cheiro
Quando as águas correm desabadas
Do alto do teu corpo
Feito cimento cru, feito osso.
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Se fosse real teu inimigo
Haveria de pendurar laranjas
No limoeiro do quintal em frente
Poderia dizer-te as estrelas todas do caminho feito regresso
Morte


Poema de William Junqueira - Jovem poeta portimonense.

Editado na Revista Literária http://www.storm-magazine.com

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