Monday, April 24, 2006

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Portimão, 23 de Abril de 2006

À atenção da comunicação social

Assunto: AMAL reprova os brutais aumentos do tarifário da água no Algarve

Na sua sessão ordinária de 20 de Abril a Assembleia Metropolitana do Algarve (AMAL) aprovou uma moção apresentada pelo representante do Bloco de Esquerda, em que “reprova os aumentos exorbitantes [da água] já implementados, ou a implementar do tarifário da água e do saneamento nos Municípios do Algarve, apenas admitindo que os mesmos possam chegar aos índices da inflação prevista para o corrente ano.” (Em anexo segue moção aprovada pela AMAL).
Tratou-se de uma importante vitória conseguida pelo BE num órgão político regional em prol dos cidadãos algarvios, o que prova que o caminho para o financiamento das autarquias e a racionalização do consumo da água não são os brutais aumentos do seu tarifário, da ordem dos 20% ou mais, como algumas Câmaras pretendem aplicar (17% da água e 100% do saneamento em Portimão, etc.), o que assume “dimensões de um autêntico escândalo e de mais uma grave penalização para as famílias e os cidadãos algarvios, em particular os de menores recursos”. Mais à frente diz-se que “as Autarquias do Algarve deverão adoptar uma política de racionalização do consumo da água por outras formas (…), começando por combater os desperdícios e fugas da mesma e implementando um sistema de reutilização das águas residuais”.
Na mesma sessão da AMAL, o representante do BE apresentou uma declaração política sobre o PROTAL, em que defende que a revisão deste documento estratégico para o Algarve deverá ter a mais ampla participação das entidades sociais, culturais, económicas, políticas e dos cidadãos em geral da Região; limitar e até impedir a construção de novas frentes urbanas, em particular no litoral; travar a desertificação ecológica e humana do interior; contrariar a situação de abandono em que se encontram as áreas naturais e protegidas, com graves prejuízos para as populações locais e, deverá promover a solidariedade e coesão regional.
Esta Coordenadora Distrital, lamenta que a Assembleia Metropolitana tenha rejeitado uma outra moção apresentada pelo Bloco de Esquerda, em que se pedia que o governo de Sócrates “adopte uma moratória em todas as áreas ministeriais, sobre o encerramento de todos os serviços públicos, incluindo o fecho anunciado do Serviço de Atendimento Permanente nocturno do Centro de Saúde de Silves”, até à aprovação, também pelo governo, de um “Mapa Nacional dos Serviços Públicos Essenciais”, o que demonstra que PS e PSD se uniram num verdadeiro bloco central contra os interesses e reivindicações das populações algarvias e em particular dos cidadãos de Silves.
Desde já, esta Comissão Coordenadora apresenta os seus cumprimentos a toda a comunicação social, solicitando a divulgação deste comunicado de imprensa.


A Comissão Coordenadora Distrital
do B E - Algarve





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