Bloco de Esquerda
Rua 5 de Outubro, nº 39
8500 - Portimão
Portimão, 28 de Setembro de 2006
Moção
Depois de toda uma vida de trabalho e em que grande parte deste tempo foi passado sob as mais duras condições, os cidadãos englobados na chamada terceira idade necessitam de condições e de espaços dignos, da atenção e carinho da restante sociedade. O poder político democrático tem acrescidas responsabilidades para com essas pessoas, muitas delas desamparadas e vivendo numa situação de grande fragilidade, auferindo miseráveis reformas.
Os familiares de muitas destas pessoas idosas, devido a dificuldades económicas, mantêm-nas em casa sem as mínimas condições, ou, devido à falta de centros de apoio públicos, colocam-nas em centros de apoio privados que cobrem quantias elevadas e muitos deles sem as condições adequadas – o lucro fácil e rápido é o objectivo de muitos destes centros. Por outro lado e não raras vezes, só se consegue aceder aos centros públicos de apoio a idosos, passando à frente das listas de espera, através de favoritismos, de cunhas e até de ofertas em dinheiro e outros valores, o que é indigno e deveras condenável.
À semelhança de muitas localidades, o concelho de Portimão apresenta uma manifesta falta de Centros de Apoio a Idosos, públicos. Alegando razões economicistas, o poder central tem vindo a desresponsabilizar-se cada vez mais neste tipo de área social, o que só tem favorecido os interesses privados. Como um poder mais próximo dos cidadãos, cabe ao poder local apoiar e fazer igualmente investimentos na área da Terceira Idade.
Com base nestes pressupostos, a Assembleia Municipal de Portimão reunida em sessão ordinária em 28 de Setembro de 2006, propõe à Câmara Municipal que no Orçamento para o ano de 2007 seja contemplada uma verba significativa para o início da construção de um Centro de Apoio a Idosos, de serviço público.
O Grupo Municipal BE
João Vasconcelos
Francisco Reis
Depois de toda uma vida de trabalho e em que grande parte deste tempo foi passado sob as mais duras condições, os cidadãos englobados na chamada terceira idade necessitam de condições e de espaços dignos, da atenção e carinho da restante sociedade. O poder político democrático tem acrescidas responsabilidades para com essas pessoas, muitas delas desamparadas e vivendo numa situação de grande fragilidade, auferindo miseráveis reformas.
Os familiares de muitas destas pessoas idosas, devido a dificuldades económicas, mantêm-nas em casa sem as mínimas condições, ou, devido à falta de centros de apoio públicos, colocam-nas em centros de apoio privados que cobrem quantias elevadas e muitos deles sem as condições adequadas – o lucro fácil e rápido é o objectivo de muitos destes centros. Por outro lado e não raras vezes, só se consegue aceder aos centros públicos de apoio a idosos, passando à frente das listas de espera, através de favoritismos, de cunhas e até de ofertas em dinheiro e outros valores, o que é indigno e deveras condenável.
À semelhança de muitas localidades, o concelho de Portimão apresenta uma manifesta falta de Centros de Apoio a Idosos, públicos. Alegando razões economicistas, o poder central tem vindo a desresponsabilizar-se cada vez mais neste tipo de área social, o que só tem favorecido os interesses privados. Como um poder mais próximo dos cidadãos, cabe ao poder local apoiar e fazer igualmente investimentos na área da Terceira Idade.
Com base nestes pressupostos, a Assembleia Municipal de Portimão reunida em sessão ordinária em 28 de Setembro de 2006, propõe à Câmara Municipal que no Orçamento para o ano de 2007 seja contemplada uma verba significativa para o início da construção de um Centro de Apoio a Idosos, de serviço público.
O Grupo Municipal BE
João Vasconcelos
Francisco Reis
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