Faz, por estes das, 40 anos que o governo da ditadura enviou para publicação em Diário do Governo um decreto-lei que instituía a criação dos Serviços Sociais da Universidade de Coimbra.
Esta efeméride é curiosa, numa altura em que, em plena democracia, podemos estar a caminhar, a passos largos, para a quase extinção da Segurança Social. Parece um contra-senso que um governo de índole fascista, por definição e prática, pouco preocupado com os problemas sociais do país, tome, neste campo, uma iniciativa que poderá vir a ser posta em causa por um governo, dito, “socialista”.
Depois de aguentarmos as agruras de um regime repressivo, de partido único, completamente nas tintas para o sofrimento dos mais desprotegidos, passámos para um regime de pensamento único, não muito menos repressivo e totalitário, ainda que de forma subtil, protagonizado por um governo, nominalmente de esquerda. E isto é o que ainda dói mais pois faz perder a esperança de que cheguem dias melhores. Somos, diariamente, massacrados pela ideia, absurda, de que não há alternativa. Mas há, desde que se queira trabalhar nesse sentido. A nossa resposta, repetida até à exaustão, deve ser a de que outro mundo é possível.
Esta efeméride é curiosa, numa altura em que, em plena democracia, podemos estar a caminhar, a passos largos, para a quase extinção da Segurança Social. Parece um contra-senso que um governo de índole fascista, por definição e prática, pouco preocupado com os problemas sociais do país, tome, neste campo, uma iniciativa que poderá vir a ser posta em causa por um governo, dito, “socialista”.
Depois de aguentarmos as agruras de um regime repressivo, de partido único, completamente nas tintas para o sofrimento dos mais desprotegidos, passámos para um regime de pensamento único, não muito menos repressivo e totalitário, ainda que de forma subtil, protagonizado por um governo, nominalmente de esquerda. E isto é o que ainda dói mais pois faz perder a esperança de que cheguem dias melhores. Somos, diariamente, massacrados pela ideia, absurda, de que não há alternativa. Mas há, desde que se queira trabalhar nesse sentido. A nossa resposta, repetida até à exaustão, deve ser a de que outro mundo é possível.
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